O que falar sobre Fred? Para mim, existe uma palavra que o define perfeitamente: Iluminado!!! Ele era uma pessoa que todo mundo queria por perto. Lembro que na nossa relação de cunhados, ele fazia piada com tudo… A lembrança mais forte que tenho é a alegria de Fred. Ele era sensacional!!! E, o mais marcante para mim é a forma como Fred se posicionava diante das adversidades, como ele encarava os problemas de frente e a forma que ele ajudava as pessoas. Com certeza vai fazer muita falta. Muita gente diz que não existem pessoas insubstituíveis, mas, definitivamente, Fred é uma exceção à regra.

Raiana


Quando conheci Fred éramos adolescentes. Eu no final da adolescência, ele no começo. Ele já rabiscava alguns desenhos, eu sonhava em acessar a Internet. Ele logo viria a descobrir que era alérgico a tinta e juntos viraríamos artistas digitais. Praticamente crescemos juntos, tanto pessoalmente como profissionalmente. Éramos de gerações diferentes e esse era um toque especial na nossa relação: Ele lia Crime e Castigo e eu lia Homem-Aranha. Ele gostava de música clássica, jazz, MPB e eu da Alanis Morrissette. Ele discutia semiótica e eu “O Efeito borboleta”. Mas não nos definíamos um “cult” e o outro “pop”… Ele também lia Homem-Aranha, ouvia Alanis, tentava me explicar semiótica e assistia aqueles desenhos japoneses que, sinceramente, eu não tinha paciência para aguardar dois meses por um golpe final. Ele era fã de Star Wars, Senhor dos Anéis e Harry Potter, dos quais também sou. Era meu irmão, meu protetor. Compartilhávamos tudo, aprendíamos juntos, nossas diferenças nos fortaleciam.
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Foram 10 anos… me lembro nitidamente do primeiro contato no ponto de ônibus, a volta pra casa, todos juntos: eu, você, Cris, Davi e Ivã.

Um amor que nasceu no primeiro semestre da faculdade, ultrapassou seus muros e se tornou uma verdade absoluta em nossas vidas.

(Joice, uma menina ainda, a mais novinha de nós, se transformou numa linda mulher.  E ao longo dos anos, com seu exemplo, com sua generosidade, o amor que devotava às pessoas, foi nos transformando em pessoas melhores.)
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Muita gente nasce e morre sem saber o que é ser amado ou amar.

Mas, certamente não é o caso de Joice e Fred, que por amor viveram, sonharam, lutaram e se eternizaram na vida daqueles que tiveram o prazer de conhecê-los.

Amo muito vocês!

Cássia Costa


“Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.”

Fernando Pessoa

Pensar em Fred é ter a certeza de que é possível revelar e fazer viver um mundo mais belo. Lembrá-lo sem um sorriso nos lábios é impossível, porque suas criações iluminaram nossas vidas e continuarão a iluminar para sempre.

Pensar em Joice é restabelecer o contato com a fé e a verdade. É tornar o mundo melhor para vivermos. Suas palavras sempre irão ecoar em nossas mentes em todos os momentos que duvidarmos da vida.

A introdução não tenta defini-los, é uma singela forma de descrevê-los para quem não teve a oportunidade de conhecê-los e que agora pode associá-los a alguém que ama de verdade.
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Conheci Joice quando tinha 9 anos de idade, assim que me mudei do RJ para cá. Estudamos juntas no ginásio, moramos no mesmo bairro, crescemos juntas. Dividimos todas as agonias e alegrias da adolescência, os planos, as incertezas. Desde pequena ela sempre foi muito intensa e preocupada com o mundo e as pessoas, amorosa e espiritualizada também. Foi a melhor amiga que alguém poderia ter, sua retidão de caráter e sua sabedoria me confortavam e me davam segurança para seguir em frente, sabendo que poderia contar sempre com ela. O relacionamento com Fred fez dela uma pessoa ainda melhor, completa e realizada, foi seu verdadeiro amor no primeiro e único namorado. Entre tantos desencontros que a vida nos traz, a sorte desse encontro certeiro. Os dois formavam um casal feliz e sereno, daqueles que a gente já não enxergava mais separados. É uma perda muito grande, inacreditável para todos nós até agora, mas, apesar de todo o nosso sofrimento, uma coisa eu posso dizer com segurança. Joice soube apreciar a beleza de cada momento e se dedicou o quanto pode a todos que buscaram nela algum tipo de ajuda, seja amigo ou desconhecido. Isso é próprio das pessoas especiais, que sabem aproveitar bem a dádiva da vida e respeitar o próximo.

Érica Fernandes



Vou ter dificuldade de escrever uma homenagem póstuma para Fred, por uma simples questão, parece que eu não ando sentindo saudade o suficiente.

Há algumas diferenças entre o “estar” e o “existir”, etimológicas para começar, enquanto “estar” indica um “estado” mais corriqueiro entre o aqui, o alí e o acolá; “existir”, nos arremete a uma perenidade no continuum  espaço atemporal multidimensional.
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A ida de Fred não levou, apenas, a vida de uma pessoa linda. Levou também um pedacinho de mim, e de cada um que o conhecia.

Conviver com Fred foi algo indescritível. Sempre com aquele sorrisão no rosto, um livro na mão na hora do almoço, aquele cabelo oleoso, aquela pele tão sensível, aqueles trejeitos de menino mimado, e uma disposição para se superar indubitável, Fred contagiava as pessoas com imensa alegria por onde passava.
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